Ano Novo - 2015 chegou!

Ano Novo - 2015 chegou!
Capitão Oceano - Rafaela Silva

sexta-feira, 18 de março de 2011

PROJETO NOVO


PARA ESSE ANO DE 2011 ESTOU INICIANDO UM PROJETO NOVO NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO, AQUI ESTÁ ELE:




PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO PRÉ-ESCOLAR E PRIMEIROS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROFESSSORA: STELA MARIS DA ROSA DIAS


ARROIO DO SAL – RS
DEZEMBRO/2010


JUSTIFICATIVA

A educação escolar vem passando por profundas reformas em suas metodologias, principalmente no sentido de adequar-se aos novos recursos, pois novas ferramentas de auxílio à aprendizagem vão aparecendo e é preciso que adentrem esse mundo educacional. Durante muito tempo a escola ofereceu um ensino voltado exclusivamente para a reprodução de conteúdo, onde o professor era o detentor exclusivo do saber, simplesmente repassando-o ao aluno, tido como um depositário de conteúdos fragmentados, assim nomeados conforme Paulo Freire, de educação bancária.
Nossos alunos necessitam de uma urgente reformulação de uso dessas metodologias, pois é de fundamental importância que nós professores nos voltemos a uma nova maneira de fazer nossas aulas que, anteriormente, aconteciam exclusivamente através de quadro negro e livros didáticos, com aulas expositivas, onde o professor era o único a manifestar sua fala, deixando o aluno meramente como expectador, sem nenhum envolvimento, sem produção de autoria, onde deveria somente ouvir e reproduzir o conteúdo dado e acabado, também através de uma avaliação retrógrada, realizada apenas para mostrar o poderio do professorado e a aquisição do conteúdo.
Atualmente, vivemos num período em que as coisas são processadas através da tecnologia, desde um simples cafezinho até um computador, forno de microondas até tecidos. Todas as pessoas são envolvidas nesse processo, quer seja no consumo ou produção, quer seja no uso ou divulgação dessas tecnologias. Aqui entramos na escola, pois a escola faz parte do mundo e deve-se apropriar e dar essa apropriação do novo aos alunos.
Hoje as tecnologias digitais fazem parte do mundo em que vivemos e a escola é parte a ser conectada nesse mundo, por isso necessário se faz que aproveitemos as tecnologias disponíveis e as levemos para dentro dos muros da escola, pois educação se faz com interação e integração dos alunos e da realidade cotidiana que vivenciamos todos juntos, em casa, na escola, no contexto em que estamos inseridos.
Temos ao nosso dispor uma série de tecnologias digitais que devem ser trazidas para dentro da escola e serem aproveitadas em favor de uma aprendizagem construída entre todos e cada aluno, incluindo nessas aprendizagens os professores e profissionais da educação. Paulo Freire (1996) diz que “o professor quanto mais se assume como está sendo e percebe as razões de ser, mais é capaz de mudar, de promover, de passar do estado da curiosidade ingênua para a curiosidade epistemológica”. E, quando nos damos conta desse “ser professor” precisamos nos imbuir de vontade para fazer com que essa curiosidade seja também nossa e devemos então levá-la à sala de aula, aos nossos alunos, aos nossos colegas e que possamos nos abrir para trabalhar juntos, partilhar saberes e construir aprendizagens comum entre todos os que fazem parte da comunidade escolar.
Precisamos também comungar junto com os colegas essa vontade de partilhar saberes e aprendizagens, buscando conhecimento em conjunto, ampliando o planejamento individualizado de cada professor para um compartilhamento de ideias, conjugando pensares, ideais, curiosidades, criatividade e motivação para darmos conta dessa nova realidade que nos é apresentada, através da docência compartilhada.
Sabemos que os alunos são nativos da era cibernética e, por isso, sentem-se naturalmente à vontade no manuseio das tecnologias, pois a grande maioria dos alunos têm telefone celular e faz uso constante do computador em casa, na casa dos amigos ou na lan house. Nós, professores, somos mais velhos, por isso denominados de imigrantes da era tecnológica conforme denominação de Prensky (2001), e essa diferença de “domínio de saber das tecnologias” nos leva a resistir na admissão de que precisamos aprender junto com os alunos, e ainda assim é possível que os próprios alunos venham a nos auxiliar, pois dominam com mais conhecimento as tecnologias às quais usam cotidiana e diariamente. Penso que esse é o constrangimento dos professores à resistência ferrenha com que se opõe a trazer o uso dos computadores para a sala de aula.
Brandão (2005) diz que “a educação não é um instrumento casual, utilitário e passageiro no processo de transformação do indivíduo em pessoa, da pessoa em sujeito cidadão e do sujeito cidadão em ser livre e em busca da realização plena de si mesmo.” Essa fala condiz exatamente com nossa intenção ao propor esse projeto: permitir aos alunos usufruírem dos computadores disponibilizados nas escolas municipais e nos Telecentros de Informática, pois fazendo uso das ferramentas ali existentes podemos crescer em cidadania, pois estaremos fazendo valer nossos direitos de usar esses instrumentos, pois todos nós já fizemos parte dessa aquisição, ao cumprirmos com nossos deveres sociais e financeiros, em contrapartida utilizar os computadores da escola nas atividades escolares, é uma das maneiras possíveis de usufruirmos da educação cidadã.
Trazer as tecnologias da comunicação disponíveis nos computadores para a sala de aula através do uso dos computadores, disponibilizados nas escolas municipais em seus laboratórios de informática e na Biblioteca Pública Municipal é um dos recursos que, penso, podemos aproveitar em favor de uma aprendizagem mais motivadora, onde os alunos possam mostrar seus conhecimentos da máquina e o domínio das ferramentas que utilizam fora da escola com muito prazer e competência. E possibilitam aos professores fazer uso dessa ferramenta (prazerosa para o aluno, mais real e próxima do seu mundo vivido atualmente), desse recurso, para ampliar e melhorar a aprendizagem ofertada, em favor da construção coletiva de conhecimento partilhado com o outro e com o mundo virtual que as tecnologias da comunicação e da informação nos permitem.
Isso justifica nosso Projeto.

OBJETIVO GERAL
Utilizar os computadores disponíveis no laboratório de informática da escola para apropriação das tecnologias ali permitidas, para juntos construirmos aprendizagens coletivas e individuais, que favoreçam uma integração entre alunos, professores e as tecnologias da comunicação e da informação, numa partilha mútua de saberes e fazeres.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Promover a inclusão semanal entre os alunos e os computadores.
2. Explorar as possibilidades que as ferramentas nos permitem para ampliar conhecimentos.
3. Pesquisar via internet.
4. Criar e-mails e weblogs individuais e da turma.
5. Registrar individual e coletivamente as atividades ali desenvolvidas.
6. Aproximar alunos, professores e pais às tecnologias disponibilizadas no laboratório de informática da escola.
7. Compartilhar docência entre os vários profissionais que farão parte do projeto.

ATIVIDADES
1. Manuseio e exploração do computador em jogos, pesquisas e atividades escolares, partindo de temática bimestral ou conforme se fizer necessário com o andar das atividades propostas.
2. Registros escritos e impressos, ilustrativos, fotográficos e virtuais.
3. Portfólio e inventário das aprendizagens de alunos e professores, tanto virtuais quanto físicas.

CRONOGRAMA DE TEMÁTICAS
Março e Abril: Local de nascimento e de pertencimento, lugar que moramos.
Maio e Junho: Meio Ambiente e Natureza Local
Julho e Agosto: Cultura Local: Festa do Pescador e do Papa-Terra, Artistas Locais: músicos, pintores locais, folclore municipal.
Setembro e outubro: Cidadania
Novembro: Raças e Etnias
Dezembro: Fechamento das atividades realizadas durante o ano.


METODOLOGIA
Utilização dos computadores através da docência compartilhada entre os professores regentes das turmas envolvidas e a professora responsável pelo projeto, em atividades de pesquisa em grupos, duplas e/ou individuais no laboratório de informática e produções de trabalhos que envolvam autoria pessoal e coletiva de alunos, da turma, e da escola, inclusive com ampliação ou conclusão dessas atividades em sala de aula.

RECURSOS
Computadores do laboratório, pen drive, máquina fotográfica digital, softwares educativos, aplicativos e programas específicos. Cadernos individuais e materiais de uso coletivo.

AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á em três momentos:
1. Os alunos serão avaliados em suas produções e envolvimento durante as aulas, através de observação direta no desenvolvimento das atividades.
2. O projeto será satisfatório se conseguirmos incluir os alunos dos anos iniciais no Laboratório de Informática das escolas, tirando proveito dos recursos ali disponíveis em favor de melhoria da aprendizagem coletiva de alunos e professores.
3. Será satisfatório se envolvermos os professores no uso das TIC na escola através da colaboração em docência compartilhada.

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